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Análise / Review: Unepic

E se um dia, você estivesse jogando RPG com uns amigos, fosse ao banheiro, e de repente fosse teletransportado para um castelo, sem saber o que era real ou não?

É assim que começa a aventura de Daniel em Unepic - um pobre nerd, iniciante em RPGs, que se vê num desafio, sem saber se aquilo seria algo real, ou uma alucinação por talvez ter sido drogado pelos seus amigos.

Com uma temática adulta, cheia de referências a sexo, drogas e conteúdo nerd em geral, Unepic é um jogo de aventura com muitos aspectos de RPG, recheado de humor do início ao fim.

Não quer acompanhar sozinho a aventura de Daniel? Chame então mais dois amigos, e jogue uma seção de RPG, mestrada por um NPC muito sacana, que irá testar os limites de sua perseverança e cooperação do seu grupo!

Ficha Técnica

Gênero Aventura
Plataforma
Desenvolvedor Francisco Téllez de Meneses
Publicadora Ninagamers Corp.
Cooperativo Online 3 jogadores
Cooperativo Local Sem suporte
Cooperativo em Rede Local Sem suporte
Data da lançamento 25/07/2014
Versão analisada 1.44.04 (Acesso Antecipado)
Data da análise 26/11/2013
Processador Dual Core Quad Core
Memória 4 GB 8 GB
Espaço em Disco 256 MB
Vídeo 256 MB 512 MB

Enredo

Prólogo

Você assume o papel de Daniel, um nerd louco por videogames e filmes de ficção, que no meio de uma seção de RPG, faz uma pausa para ir ao banheiro, e logo, se vê teletransportado para um local nada amigável.

A princípio, você acha que foi drogado pelos seus amigos, e tudo não passa de uma alucinação em forma de RPG.

Enquanto aventura pelo castelo (e supostamente pelo seu delírio), você encontra uma sombra misteriosa, que tenta possuir o seu corpo, e acaba ficando preso dentro de você. A única escapatória dessa criatura é esperar que você morra, seja nas diversas armadilhas do castelo, ou pelas garras de muitas das criaturas malignas que habitam o local.

O jogo tem uma temática adulta, fazendo em vários momentos referências a sexo e drogas, sempre de forma divertida. Há também diversas referências a filmes e jogos, muito frequentemente Guerra nas Estrelas e Senhor dos Anéis.

Outro destaque são os NPCs peculiares, que sempre geram interações únicas e divertidas por parte de Daniel.

Singleplayer x multiplayer

Unepic ainda estava em Early Access no momento da análise, o que significa que o jogo ainda não estava 100% finalizado, mas sua campanha singleplayer já estava completa, e deve render mais de 20 horas de jogo. É composta por um mapa gigante de várias salas interligadas, repleta de chefões e missões secundárias.

Já no multiplayer, as aventuras são na verdade sessões de RPG com o mestre e os jogadores, onde o mestre é um NPC que sempre ferra com a vida dos jogadores.

As aventuras são separadas em fases, não possuindo missões, mas sempre terminando com um chefão.

Progressão

RPG?

Mesmo sendo um jogo de aventura em essência, Unepic possui vários aspectos de RPG, pela sua ambientação, e os sistemas de progressão refletem bem isso.

Pra começar, um sistema de nível clássico, onde você ganha experiência matando bixos, e ao passar de nível, recebe 5 pontos de estatísticas para distribuir.

O limite de cada estatística é sempre igual ao seu nível. Você também pode guardar pontos para distribuí-los posteriormente, e inclusive acumular pontos entre os níveis.

Porém, as estatísticas são mais originais que o esperado. Ao invés do comum força, destreza e etc, os pontos são mais direcionados a proficiências.

Proficiências

São 8 proficiências de armas (adagas, espadas, maças, machados, armas de haste, arcos, cajados e varinhas). Aumentar sua proficiência numa arma irá automaticamente conceder um bônus de dano fixo, além de eventualmente poder aumentar a chance de crítico e velocidade de ataque com armas daquele tipo.

Outro uso de proficiência de armas é que armas mais fortes possuem um requisito mínimo de proficiência para serem utilizadas. Em alguns casos, você até pode utilizar armas com requisito maior que sua proficiência, porém isso incorreria em uma forte penalidade na velocidade de ataque.

As próximas 4 proficiências são mais gerais: englobam constituição, que parece sim uma característica do personagem; poções, utilizada para fazer poções; e Armaduras ou Robes, que servem simplesmente para permitir a utilização de armaduras ou robes de nível superior.

Escolas de magia

As últimas estatísticas são escolas de magia. Na campanha de singleplayer você começará em sem acesso a nenhuma, e durante suas missões, irá ter acesso a cada uma delas gradativamente. No multiplayer, você já começa com acesso às 8 escolas de magia: Fogo, Gelo, Arcano, Luz, Proteção, Cura, Alteração e Mental.

Gastar pontos em magia em uma função semelhante ao gasto de pontos em arma: irá melhorar a utilização de magias já existentes, e permitirá o acesso a magias que exigem nível maior.

Para aprender magias, você deve ter acesso a um tomo com uma delas primeiro.

Em geral, eles são pegos em bibliotecas e similares, e eventualmente, dados como recompensa de alguma missão.

Magias não possuem cooldown ou custo de mana, mas sim um custo de reagentes para serem utilizadas. Os reagentes de magias caem de monstros, em geral os monstros que tenham o mesmo elemento da escola de magia que pretende usar.

Há também magias físicas, que seriam as habilidades de armas. Elas são aprendidas com tomos também, porém seus reagentes são mais raros ainda: cada vez que você matar um monstro utilizando uma arma daquele tipo, irá ganhar 1 reagente temporário, que indicará que você matou um bixo com a arma, chamado de “Matança com tal arma”.

Quando acumular uma certa quantidade desse contador de mortes, poderá lançar a habilidade uma vez. Por enquanto, só vi esse tipo de recurso no multiplayer, e o grande problema é que não é possível guardar esse contador entre sessões, como ocorre com reagentes de magias.

Inventário

Você possui um inventário grande, que basicamente cabe 100 itens diferentes. Nele você carregará tudo: armas, anéis, armaduras, reagentes, chaves, qualquer coisa que pegar, irá parar no inventário. E ele mostrará tanto os itens equipados quanto não equipados, tudo junto.

Você terá acesso a itens matando monstros, abrindo baús, interagindo com cenário, ou comprando de vendedores, claro. Como usual em RPGs, itens podem possuir qualidades distintas, com a cor do seu nome indicando a sua qualidade (comum, raro, lendário, etc).

Uma característica interessante no jogo é que é possível equipar até 8 anéis simultaneamente – basicamente, 1 pra cada dedo da mão, exceto nos dedos polegares!

Moedas

Já que falei em comprar itens, você também poderá vendê-los eventualmente, quando quiser levantar uma grana ou simplesmente limpar o inventário. No multiplayer, também precisará consertar os itens que utiliza, para não perderem sua efetividade.

A moeda principal são moedas de ouro, que também podem ser encontradas em monstros ou baús.

O jogo possui também uma moeda VIP chamada Unepic Points, simbolizada pela UN da logo do jogo. Ela garante acesso a alguns itens exclusivos (e apelões) na campanha singleplayer (que podem ser conferidos aqui), pelo que vi, e podem também ser pegas no jogo de uma forma bem rara.

Durante a campanha de singleplayer, você poderá liberar acesso a Desafios, e completá-los te recompensará com uma quantidade de Unepic Points.

Por fim, há os Pets, que são pegos durante a campanha singleplayer, e quando ativos, atacam inimigos próximos. Porém, cuidado: eles podem morrer, e para ressuscitá-los, você precisará gastar uma boa grana…

Jogabilidade

Plataforma

A jogabilidade é bem clássica, com muitas características retrôs – em nenhum momento é necessária a utilização de mouse no jogo, sendo prático apenas em momentos como gerenciamento de inventário e barra de habilidades.

Por padrão, você move o personagem utilizando as setas do teclado, pulando com a própria seta para cima, que também sobe escadas.

Armadilhas

Movimentar-se é bem tranquilo, mas há um grande complicador: armadilhas. Tal qual em clássicos como o primeiro Prince of Persia, as fases são repletas de armadilhas, ativadas ao pisar em ladrilhos soltos nas fases, que dificilmente podem ser vistos.

Sejam lanças que saem do chão ou da parede, ou lançando bolas de fogo e dardos venenosos, o jogo conta com muitas, muitas armadilhas, e algumas inclusive fatais! Portanto, mais do que se movimentar rapidamente, o importante é andar com cautela.

Visão

Outro complicador na movimentação é a visão: você só consegue ver o que é iluminado. Logo de começo, você utilizará o seu eterno isqueiro, que irá iluminar uma área circular ao seu redor. Todo o restante do cenário depende de fontes de iluminação por perto para poderem ser devidamente vistas.

E sobre isso, o jogo conta com várias tochas, que devem ser acendidas pelos jogadores para iluminar o caminho, tanto facilitando a movimentação como dando uma noção de onde já foi devidamente explorado.

Combate corporal

O ataque é feito com a tecla Espaço, sem qualquer complicação: o personagem desfere um ataque na direção em que está encarando. Muito simples, como nos jogos de plataforma e exploração clássicos da era 16-bit.

Talvez a grande dificuldade no combate corporal seja evitar ataques – como nos jogos clássicos, você não possui recurso para evitar ataques, senão depender da sua noção de tempo e habilidade, e para muitos, pode ser uma experiência sofrida.

Combate à distância

Já no combate a distância, seja utilizando arco ou magias, por padrão o personagem lança apenas ataques horizontalmente, sem acertar inimigos em relevos diferentes.

Porém, apertando a tecla TAB, fará com que o personagem tente mirar em algum inimigo próximo e visível, permitindo assim ataques em ângulo. Apertar TAB várias vezes irá circular entre os alvos existentes.

Mapa

O mapa pode ser aberto com a tecla M. Ele é bem genérico, não mostra muito bem os caminhos existentes nas salas, marcando por padrão apenas pontos muito importantes.

Porém, o jogo te dá a liberdade de adicionar notas particulares em cada sala do mapa, facilitando assim a identificação de salas e memorização de pontos importantes.

Itens

O inventário é aberto com a tecla I, e mostra todos os itens, que por padrão são ordenados na ordem em que você os pega.

Para facilitar a organização do inventário, você pode apertar a tecla K para ordenar os itens, separando-os por categorias, ficando muito mais fácil a localização de cada item.

A tecla C abre a ficha do personagem, permitindo sempre a distribuição de pontos de estatísticas, bem como o acompanhamento de valores dos atributos gerais do personagem.

A tecla Enter desempenha o botão de Ação, que irá interagir com o cenário, conversar com NPCs, pegar itens no chão, etc.

Outras teclas de menu são S, que abre a lista de magias, e R, que abre a lista de receitas de poções.

Missões

No singleplayer, as missões aparecem no canto direito inferior da tela, listando os objetivos da missão e sua progressão sobre cada um deles. Apertando a tecla N, você pode alternar entre as missões naquele local.

Já com a tecla Q, você abre no menu o nome de todas as quests ativas, e pode tanto marcá-las, abandoná-las, ou simplesmente rever a conversa com o NPC que iniciou a missão para relembrar o que precisa ser feito em detalhes.

Atalhos

Para utilizar habilidades, ou equipar e desequipar itens rapidamente, o jogo conta com uma espécie de barra de habilidades, situada na parte inferior da interface.

São ao todo 20 atalhos, que podem ser utilizados com as teclas de 1 a 0, e ainda, com a variação das teclas de 1 a 0 segurando a tecla SHIFT. Há também mais 10 atalhos combinando com a tecla CTRL, mas não irão aparecer (ao menos, na minha resolução!).

Você pode utilizar as teclas F1 a F8 para mudar a sua Skill Bar. A Skill Bar do F1 é uma barra livre, onde você tem a liberdade de adicionar e remover atalhos, e ordená-los conforme sua necessidade.

Já as outras barras são automáticas, que são preenchidas conforme o tipo ou situação do item: F2 é para armas, F3 para poções, F4 para pergaminhos, F5 para magias, F6 para anéis, F7 para pets, e F8 para todos os itens equipados.

Para personagens melees, a troca de armas é algo comum, pois cada arma tem um tipo de dano, e tem sua efetividade variando conforme o alvo. Barris e caveiras recebem dano extra de contusão, e monstros de carne em geral sofrem mais dano de corte, por exemplo.

Outro item importantíssimo é a Auréola, que te teletransporta para o local de save no singleplayer, e no multi te teletransporta para seu ponto de respawn.

Configuração

Felizmente, a maioria das teclas podem ser facilmente reconfiguradas no jogo – tudo, exceto os atalhos para a barra de skills.

Também é possível configurar facilmente um joystick, para quem preferir jogar sem o teclado!

Arte

Gráficos e efeitos

Possuindo gráficos simples, certamente a arte não é o forte do jogo. Porém, eu ainda dou muito mérito ao que foi conseguido pelo jogo.

Mesmo utilizando sprites 2D, o jogo destaca muito bem a iluminação, tanto no personagem quanto no cenário. As sombras são tão vivas quanto as chamas, e com certeza são melhores do que muitos jogos 3D por aí!

Interface

A interface é simples e rústica, mas combina muito bem com a temática de RPG que o jogo cria e reforça o tempo todo.

A HUD é bem separada, e segue o mesmo estilo da interface. Com certeza ela, obstrui bastante a visão (especialmente na parte inferior), mas não chega a prejudicar a visão geral do jogo – especialmente considerando a limitação de visão por falta de luz.

Sons e música

A música é puramente algo de fundo, e em alguns momentos lembra algo como Zelda ou até Super Metroid, porém bem temática com RPG, puxando para o lado “épico”, na maioria das vezes com muita percussão. É agradável de se ouvir, e dificilmente cansa.

Os sons são bons em geral, apresentando uma leve variação que é essencial em todo jogo. O som mais cansativo é o de pular, onde o personagem faz um pequeno grito, e parece não ter variação. Esse fica na cabeça por horas, especialmente se você for uma perereca ambulante!

Algo que merece ser valorizado é a dublagem no jogo, que certamente contribui muito para o humor do mesmo. Os personagens todos tem uma voz ou um jeito de falar peculiar, e isso ajuda a caracterizar cada personagem como único, além de intensificar a cena vivida no jogo durante o diálogo. Nota 10!

Cooperativo

Cooperativo online

O jogo tem um modo cooperativo, com fases exclusivas, onde como falando anteriormente, são fases que simulam sessões de RPG. Por isso, são para até 3 jogadores, e o mestre da sessão fica como NPC.

Deixo claro que como o jogo estava em Early Access, o modo multiplayer estava em Beta, e portanto tudo que eu falar pode ter mudado radicalmente, por questão de balanceamento ou ajustes em geral.

Diferenças

Pra começar, o jogo é muito mais difícil no multiplayer – ele é balanceado pensado que há 3 jogadores, portanto jogar sozinho ou em dois ainda, pode ser muito mais difícil.

Os inimigos não tomam “knock” quando levam ataques, portanto atacar sem receber golpes é muito mais difícil. Além disso, eles possuem muito mais vida que no singleplayer, como esperado.

Além disso, os itens precisam ser divididos entre os jogadores. E mais: itens pegos em “outra sessão” de multiplayer não podem ser dados a outro jogador. O autor do jogo disse que fez isso para impedir abusos, como duplicação de itens, por exemplo.

Você também precisará consertar itens entre as sessões, e isso certamente irá tirar uma boa parcela do pouco dinheiro que você conseguir.

Mortes

E pra piorar, o mestre é um babaca! Sabe aquelem estre de RPG sádico, que adora sacanear os jogadores? Pois é isso que você vai ter que enfrentar!

Resultado: você morrerá muito no multiplayer. O tempo todo, especialmente no começo. Talvez não para os monstros, mas sim para armadilhas e pegadinhas do mestre. É frustrante em algum ponto, e só fica divertido justamente porque o DM gordinho é bem humorado, e sempre faz uma piada com sua morte.

Respawn

Como morte é comum, o multiplayer conta com um sistema de respawn, onde por padrão, você volta no começo da fase. Porém, durante a fase, os jogadores acharão caixões, que quando abertos, mostram um esqueleto e o nome do personagem – a partir daí, aquele caixão é o ponto de respawn do jogador na fase.

A complicação é que andando, muitas vezes você achará uma sala com apenas um caixão, e ai, precisa decidir qual dos jogadores irá pegá-lo, pois cada caixão é para uso de apenas um jogador! Existem salas com 2, 3, até 3 caixões, mas é minoria.

Interação

A experiência é muito interessante – a cooperação é exigida o tempo todo. Muitas partes da fase exigem que haja mais de um jogador, e pede que cada um assuma um papel numa situação.

Um recurso interessante é a possibilidade de um jogador “mirar” no outro, e usar o ângulo do outro jogador para acertar skills e flechas em bixos, pois embora seja possível mirar num aliado, o projétil desferido irá atravessá-lo, e isso pode ser usado para acertar inimigos muito distantes, por exemplo.

Agora, o que realmente me marcou foi a fase da neblina. Entrando numa determinada área, o jogador recebia o status “cegueira”, e a tela ficava toda preta. Cabia ao outro jogador, que estava fora da neblina, guiar os passos dele… isso foi uma experiência única, que embora simples, foi muito bem pensada, original e divertida!

Outros modos

Naturalmente, o personagem do multiplayer é totalmente separado do singleplayer, não havendo qualquer relação entre eles.

O jogo conta também com modos competitivos, com suporte a até 8 jogadores, que são Mata-Mata, Rouba-Bandeira e Corrida. Haverá também o modo Survival, que atualmente está em desenvolvimento. Porém, estes modos são secundários, e não irão salvar nada no seu personagem.

Para iniciar uma partida multiplayer, antes de entrar numa fase, você precisará fazer parte de um Grupo, ou procurando por um grupo já existente, ou criando o seu próprio.

Para encontrar um grupo, você pode filtrar várias opções, e deixar o jogo buscando um grupo enquanto você joga uma partida singleplayer. Quando ele encontrar um grupo para você, ele te avisará!

É um recurso interessante para quem quer jogar multiplayer e não acha um grupo na hora, dando a opção de não deixar o jogador “de castigo” enquanto espera um grupo aparecer!

Criar um grupo tem uma tela muito parecida, com a diferença de você poder ainda escolher a opção de marcar o grupo como Público ou Privado.

Quem criou o grupo poderá então criar uma partida, escolhendo o tipo de jogo, se tem senha ou não, o personagem que irá utilizar, e por fim, a fase desejada.

Enfim, o multiplayer ainda está em desenvolvimento, mas já está bem funcional, e é muito divertido e claro, muito desafiador.

Veredito

Acho que o nome do jogo é errado, pois sinceramente, achei um jogo muito épico, em vários sentidos.

O singleplayer cativa com os diálogos bobos, e recompensa a exploração total das fases.

O multiplayer desafia os jogadores ao máximo, exigindo muito trabalho em equipe, e claro, muita paciência, mas no fim, é sempre recompensador.

Simples assim, Unepic mostra-se um forte título de plataforma, ideal para amantes de jogos de aventura ou RPGs em geral.

Talvez alguns se frustrem pelo combate, que é pouco imersivo para os padrões de hoje, especialmente quem não jogou os clássicos de aventura 16-bit. Eu concordo com a afirmação, mas em momento algum isso tira qualquer um dos méritos do jogo.

Agora, é o que eu disse: especialmente se você for jogar no multiplayer, prepare-se para morrer toda hora, porque é bem difícil mesmo!

E você não só vai morrer, como vai ter que aturar o mestre fazendo piada de você, ou ainda, NPCs rindo da sua cara, como na imagem acima!

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